segunda-feira, 7 de maio de 2007

SUPERTRAMP

A grande epopéia da banda começa no ano de 1969, quando Rick Davies, então um talentoso tecladista/vocalista, sai em busca de outros músicos para tocar. Já fizera parte de outros três grupos, Rick´s Blues, The Lonely Ones e The Toin. Felizmente, o destino põe em seu caminho Roger Hodgson, e os dois compõe algum mateiral, formando a banda Daddy, que seria o embrião do Supertramp.

A primeira formação da banda contava com Rick nos vocais/teclados e gaita, Roger nos vocais e baixo, Richard Palmer na guitarra e vocais e Robert Millar na bateria. Por sugestão de Millar, a banda muda o nome para Supertramp.

Finalmente, em 1970, lançam o primeiro LP, auto-intitulado. O tipo de música era completamente diferente do que seria o “verdadeiro” Supertramp. Tanto este álbum quanto o segundo, “Indelibly Stamped” seriam um fracasso de vendas, mesmo tendo no segundo uma nova formação (Frank Farrel no baixo, Kevin Currie na bateria e Dave Winthrop na flauta e sax) e um direcionamento mais pop.

Rick e Roger, devido a esse fiasco inicial, dispensam os outros músicos e, em 73, finalmente estava firmado o que seria a formação clássica da banda: DougieThomson no baixo, Bob Sienbeberg na bateria e Jonh Anthony Helliwell como saxofonista.

Após um ano fechados em uma casa alugada pela gravadora A&M Records, lançam o LP “Crime of the Century”. Os destaques foram as faixas “Dreamer”, “Bloody Well Roght”, “Hide in your Shell” e verdadeiras obras-primas como “School” e a faixa-título. O álbum consegue boa repercussão junto à crítica e ótimo desempenho de vendas.

“Crisis?What Crisis?” é lançado em 75, e músicas como “Ain´t nobody but Me” e “Lady” atingem ótimas posições nas paradas. No mesmo ano, mudam-se definitivamente para a Califórnia, EUA, e passam os anos de 75 e 76 compondo o material que resultaria no mais bem trabalhado álbum da banda: “Even in the Quite Moments”, que contém os hits “Give a litle Bit”, “Downstream” e hinos como “From Now On” e “”Fool´s Overture”.

Saem em uma tour muito bem sucedida, lotando shows na Europa, Austrália e Japão. Apenas um mercado não estava definitivamente conquistado: o norte-americano. Finalmente, em 79, gravam que seria o maior sucesso de sua carreira e um dos discos mais vendidos na história da música pop: “Breakfast in América” foi o disco mais vendido do ano de 1979 em todo o mundo, ficando por 10 semanas em primeiro lugar na parada da Billboard; 22 semanas no Top Five dos discos mais vendidos nos EUA, e 48 semanas no Top Forty.

Músicas como “Take the Long Way Home” “Goodbye Stranger” “The Logical Song” e “Breakfast in América” foram algumas das canções mais executadas nas rádios do mundo naquele ano. Fato interessante é que a banda fazia questão de manter sua privacidade. Jamais apareceram em capas de discos, evitavam entrevistas para a TV. Inclusive eles tinham o hábito de passear livremente pela platéia dos seus shows sem serem reconhecidos.

No ano de 1980, o duplo ao vivo “Paris” manteve o nome do grupo na mídia, porém, nos bastidores, as coisas começavam a ficar realmente complicadas. Mesmo sendo os únicos remanescentes da formação original, Rick Davies e Roger Hogdson nunca tiveram muitas afinidades fora do campo musical. Rick gostava de grandes produções, já Roger preferia um esquema mais simples. Além disso, Roger deixava claro que o Supertramp não o entusiasmava como antes. Por conta disso, Roger anuncia que só gravaria mais um disco com a banda.

O disco foi lançado em 82, e pelo nome “Famous Last Words” (Famosas últimas Palavras) a banda deu a entender que alguma coisa tinha acabado... Os singles “It´s Raining Again” e “My Kind of Lady” logo chegam ao topo das paradas, e ultrapassaram a marca de 5 milhões de cópias vendidas. Seguiram no que foi a maior turnê de toda a carreira e com apenas 53 shows, somaram um público pagante de de 1,5 milhões de pessoas.

Em 85, sem Roger, gravam “Brother Where You Bound” com a participação de David Gilmour do Pink Floyd. Dois anos depois, “Free as a Bird”, chegou com forte apelo pop e, em 88, lançaram “Live 88”, gravado durante a excursão.

Em 90, a gravadora soltou a coletânea, “The very best of Supertramp”. junto com o vídeo “The story so Far”, contendo biografia,entrevistas e shows. Em 92, é lançada “The very best of Supertramp 2”, já que muitas músicas ficaram de fora do primeiro volume.

Somente após quase dez anos sem nenhum material inédito, Rick convoca John, Bob, Mark Hart, Cliff Hugo (baixo), Lee Thornburg (trompete, trombone), Carl Verheyen (guitarra) e Tom Walsh (percussão), e em 97, gravam “Some things never Change”, desta vez pela EMI Records.

Finalmente, o Supertramp lança um registro ao vivo com produção de alta qualidade, intitulado “It was the Best of times” nas versões em cd simples (com 13 músicas) e duplo (com 21 músicas), gravado em Londres.

Em 2002 chega "Slow Motion", um álbum que mesmo sem grandes novidades, agrada bastante os fãs. Os destaques ficam para "Little By Little", "Over You" e "Goldrush".

ÁLBUNS DISPONÍVEIS

Upload, revisão das tags e nivelamento do volume: Ademar