GUILHERME ARANTES
Paulista, freqüentava programas de música da TV Record como O Fino da Bossa e Jovem Guarda. Inspirado pelos festivais de música, montou o conjunto Polissonante com colegas de escola.
Mais tarde estreou como profissional tocando no grupo de Jorge Mautner. Depois de entrar na faculdade de arquitetura formou a banda Moto Perpétuo - com Claudio Lucci (violão) e Diogenes Burani (bateria) -, que misturava rock progressivo e música brasileira, especialmente a de Minas do recém-lançado "Clube da Esquina".
O grupo conseguiu lançar um LP, com a adição de um baixista e um guitarrista. Em 1975 resolveu seguir carreira solo como compositor de baladas pianísticas românticas, e no ano seguinte lançou o primeiro LP, com o sucesso "Meu Mundo e Nada Mais", popularizado pela trilha sonora da novela "Anjo Mau", da TV Globo.
Depois disso passou alguns anos afastado dos holofotes da mídia até que em 1981 conseguiu o segundo lugar no festival MPB Shell com a música "Planeta Água", que o trouxe de volta ao estrelato.
Nos anos seguintes participou dos especiais infantis Plunct Plact Zum e Pirlimpimpim (para o qual compôs "Lindo Balão Azul") e em 1984 mudou-se com a família para o Rio de Janeiro.
Voltou-se para a tendência pop que conquistava as rádios e teve enorme êxito com "Cheia de Charme". Continuou gravando discos e lançando sucessos esporádicos, como "Fã Número 1" e "Coisas do Brasil", e nos anos 90 lançou um disco diferente, interpretando músicas dos anos 60 e 70, principalmente baladas. Em seguida envolveu-se em outros projetos, como o de um disco acústico e outro só com músicas instrumentais.
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